Simpósios Temáticos (18:30h às 21:30h)
ST 01 – Brasil 300 Anos: estudos e pesquisas sobre
o período colonial
Coordenadores:
Dr. Gustavo Acioli (UFRPE) e Dr. George Cabral (UFPE)
Ementa: As
pesquisas sobre o período colonial do Brasil tiveram um significativo
crescimento nos últimos 20 anos, pelo menos, impulsionadas por novas abordagens
e pelos debates que suscitaram. Em Pernambuco, é relevante o número de
pesquisadores/as que se dedicam à aos estudos deste período, não só por si
mesmos/as, mas orientando projetos na graduação e pós-graduação. Este simpósio
propõe abrir espaço para apresentação e discussão de pesquisas em andamento, de
graduandos e pós-graduandos, sobre os três primeiros séculos de nossa formação,
sem restrições de temática e viés de análise. Trata-se de um momento destinado
a discutir os objetos e pressupostos teóricos presentes nas investigações que
ora se realizam sobre o chamado Brasil colonial.
Local: Sala 05 do CEGOE.
Local: Sala 05 do CEGOE.
ST 02 – Instituições
e Mentalidades Colonialistas: A
circularidade política e cultural entre Portugal, Brasil e África
Coordenadores:
Drª. Giselda Brito (UFRPE) e Dr. Carlos André (UPE)
Ementa: Chegamos ao século XX com Portugal, Brasil e África
reafirmando relações colonialistas que sustentaram este triangulo
transatlântico. Apesar de Portugal ter perdido o Brasil em 1822, tendo em
seguida se voltado para retomar seu lugar de colonizador na África, que lhe
cabia perante a comunidade internacional, e das colônias africanas nunca terem
efetivamente aceitado a ocupação portuguesa sem lutas e resistências, o
imaginário colonialista se manteve muito presente na mentalidade de
intelectuais portugueses e brasileiros ao longo do século XX. Por sua vez,
contribuíram para consolidar este imaginário do “império português”
instituições educacionais e religiosas que circularam entre estes três espaços
formando e educando uma intelectualidade defensora do colonialismo português em
África, como atesta Gilberto Freyre e outros. Portanto, no presente Simpósio
Temático temos o interesse em reunir e agregar estudos e pesquisas que tratem
destas instituições e intelectuais que subsidiaram prática e discursivamente a
ideologia colonialista portuguesa do século XX em África no Brasil.
Sala 06 do CEGOE.
Sala 06 do CEGOE.
ST 03 - Cotidiano e controle social no Brasil
Coordenadores:
Dr. Wellington Barbosa (UFRPE) e Mr. Sandro Vasconcelos (Mestre pela UFRPE)
Ementa: A
proposição deste simpósio temático tem como objetivo congregar pesquisas e
pesquisadores de todo o Brasil para possibilitar o estabelecimento de diálogos
e discussões sobre variados temas relacionados com o cotidiano
das cidades brasileiras (festas populares, escravidão, trabalho livre,
criminalidade, religiosidade, divertimentos públicos etc.) em diferentes
espaços e temporalidades, e suas conexões e embates com as diversas agências e
agentes de controle social (polícia, Justiça, prisões, medicina, escolas,
câmaras municipais etc.). Dessa forma, este grupo de trabalho está aberto para
receber propostas que apresentem resultados teóricos, metodológicos e empíricos
de pesquisas que busquem entender as práticas sociais, culturais e políticas das
populações citadinas em suas relações com os projetos modernizantes encampados
pelas elites dirigentes.
Sala 07 do CEGOE.
Sala 07 do CEGOE.
ST
04 - Morar, Cozinhar, Viver: Afetos, Memórias e Representações.
Coordenadoras:
Drª. Rozélia Bezerra (UFRPE) e Mrª. Brunna Benning (Mestre pela UFPE)
Ementa: Ao
escrever o segundo volume do livro “A Invenção do Cotidiano” o historiador
francês Michel de Certeau, pensou em registrar algo que ele chamou de “Ciência
prática e do singular”. Nessa teoria ele desejou que ficasse evidenciada e
registrada a prática do cotidiano de uma pessoa comum. Tanto foi assim que o
livro tem, por subtítulo, “Morar, Cozinhar”.
Esta proposta certeauniana faz referência, direta ou indireta, a uma
ciência que ainda se admira e se maravilha com as invenções e inventividade das
pessoas ditas “comuns”, as quais fazem do seu espaço privado um lugar no qual
se dá gosto viver. Nesse espaço do
privado, a cozinha tem se revelado como lugar de interesse de estudos
históricos, quer sejam realizados de maneira isolada, quer de maneira
interdisciplinar, uma vez que a produção e consumo dos alimentos constituem um
campo de memórias e expressão de patrimônios
(i)materiais que sofrem ou podem sofrer aculturações. Some-se, ainda, o fato de
que a cozinha, como um lugar no espaço do morar, é ou pode estar atrelada à
Identidade de gênero. O acesso às informações sobre essa Invenção do Cotidiano
e sua Arte de Morar e Cozinhar poderá ser feito através da Literatura e da
História de Vida. Assim questionamos: será que, na vida real, ainda existem
espaços afetivos de “Morar”? Quais suas representações e memórias? O que dizem as memórias e Histórias de Vida? E espaços de
“Cozinhar”? A quem se destina o espaço privado do
cozinhar? Quem cozinha? O que e como se cozinha? É possível pensar em cozinha e
Identidade de Gênero? Existem relatos literários sobre essa temática? Quais?
Desse modo, o ST MORAR, COZINHAR, VIVER: AFETOS, MEMÓRIAS E REPRESENTAÇÕES,
tem o Objetivo de reunir pessoas interessadas no tema para que
elas possam mostrar os resultados parciais ou totais de suas pesquisas com as
fontes literárias ou para ouvir Histórias de Vida e relatos de experiência e
para pensar na construção das identidades de gênero, tudo isto envolvendo os
aspectos afetivos, das memórias e das representações do morar, cozinhar. Por fim, o ST visa mostrar que a Construção
de Saberes Históricos e o Ensino da História, também, se fazem através da
História Temática e com fontes de pesquisa que ousem romper a ditadura dos
documentos oficiais.
Local: Sala 08 do CEGOE.
Local: Sala 08 do CEGOE.
ST 05 - Pesquisa
& ensino em história e imagem: construindo saberes históricos.
Coordenadoras:
Drª. Fabiana Bruce (UFRPE) e Mrª. Aryanny Thays Silva (Doutoranda pela UFPE).
Ementa: O objetivo deste Simpósio, da Semana de História da UFRPE
2018.1, é o de compartilhar e refletir a pesquisa e o ensino com imagens, como registro
documental, como experiência social e criativa, como saber histórico, como
pensamento. Entendendo que as imagens condensam
as falas sociais e as práticas culturais, as lembranças, os testemunhos, os
rituais. Imagens
e ensaios fotográficos, arqueologias de eventos e quadros, biografias de
artistas e fotógrafos, preocupações com a preservação de arquivos visuais, conceitos,
objetos e coleções, montagens de aulas, foto-livros, estudo de catálogos de
exposições, inventários e outros instrumentos de pesquisa, fazem aparecer
também o historiador e suas escolhas no momento em que a plataforma de
observação visual da história se complexifica e amplia, como
documento/monumento, como memória vernacular e consciente, como ação dos homens
e seus coletivos. Se na atualidade o estudo da história com a utilização da
imagem enquanto objeto e instrumento de pesquisa se constitui um meio
consolidado na historiografia, os desafios em volta de uma história que amplie
os seus públicos e espaços de atuação fazem-se cada vez mais urgentes. Nesse
percurso, qual lugar da visualidade? Nesse sentido, convidamos também
proposições de trabalho com a intenção de pensar a pesquisa social com imagens
na história pública.
Local: Sala 09 do CEGOE.
Local: Sala 09 do CEGOE.