Minicursos

MINICURSOS (DIAS 8, 9 E 10, DE 14h ÀS 16h)


ESGOTADO MINICURSO 01:
TRADIÇÃO E INOVAÇÃO NA ARQUITETURA PERNAMBUCANA: O ECLETISMO E AS REPRESENTAÇÕES DA MODERNIDADE (1890-1930)
Ministrante:
John Kennedy Ferreira da Luz
Mestrando (UFRPE)
E-mail: jkl.contato@gmail.com

O minicurso, resultado de nossa pesquisa de Dissertação, consiste na apresentação dos conteúdos políticos, sociais e culturais que acarretaram a inserção do Ecletismo - estilo arquitetônico que surgiu na Europa, e que tinha como maior característica a ornamentação das fachadas edificadas com a iconologia extraída de manifestações arquitetônicas tradicionais, adaptando-a às novas demandas da sociedade industrial - na arquitetura civil pernambucana, em fins do século XIX. Em Pernambuco, a adoção de tal estilo tem como pano de fundo o contexto político que marcou o surgimento da República e sua tentativa de modernização das feições urbanas, além das representações da cultura europeia presentes, à época, na sociedade local, esta imersa na transformação das dinâmicas de produção econômica e no subsequente crescimento das cidades. Destarte, o minicurso tem como objetivo partilhar o conhecimento construído em nossa atividade de pesquisa acerca do panorama vislumbrado pela sociedade pernambucana no referido recorte temporal e que a levou à adoção do Ecletismo como expressão cultural. Além disso, buscamos também fornecer as ferramentas necessárias para o reconhecimento dessa arquitetura e das técnicas empregadas em sua produção. Como justificativa para a apresentação do tema, citamos não apenas a importância de tal expressão arquitetônica na construção da paisagem urbana no citado recorte temporal, mas sua persistência no tempo e a consequente projeção de sua imagem na memória coletiva.
Palavras-chave: Ecletismo; Arquitetura; Representação; Modernização; Cultura pernambucana.

Local: Laboratório de História (LABHIS).

ESGOTADO MINICURSO 02:
CLIO NA BRINQUEDOTECA: A LUDICIDADE NO ENSINO DE HISTÓRIA
Ministrantes:
Gabriela Borba de Lima (FAFIRE)
E-mail: gabi.borb@gmail.com
Thiago Luiz de Souza e Silva (FAFIRE)
E-mail: tluizdesouzas@gmail.com

A nível mundial, os diálogos sobre educação caminham no sentido de uma formação integral dos indivíduos. Percebemos a urgência de um pensar e fazer educativo que torne as pessoas agentes do seu próprio conhecimento, conscientes de seu lugar no mundo. Paralelo a isso, há no Brasil uma constante desmotivação tanto de educadores quanto de educandos. São necessárias práticas que ao mesmo tempo renovem o prazer em aprender (e ensinar) para que possamos um dia nos vermos como uma aldeia planetária. O objetivo deste minicurso é trabalhar a Ludicidade como ferramenta para o ensino de História, onde iremos discutir a Ludicidade enquanto ciência, discutir a transdisciplinaridade nas práticas de ensino e estabelecer conexões entre práticas lúdicas e o ensino de História. Nossa proposta visa aguçar professores de História em formação a adotarem outros métodos para além das aulas expositivas. Por compreender a formação do ser humano de modo integral, na sua dimensão racional e emocional, a ludicidade é uma ferramenta de ensino-aprendizagem capaz de proporcionar prazer e motivação aos educandos. Utilizaremos como aporte teórico Circe Bittencourt (2008) para compreender o ensino de História, Johan Huizinga (1971) para falar do lúdico em sua essência, Edgar Morin (2000) para tratar do conceito de educação global , Sanny Rosa (2010) que trata do prazer em aprender e Sandra Batista (2016) para trabalhar a interdisciplinaridade no fazer pedagógico.
Palavras-chave: Educação Global, Ensino de História, Ludicidade.

Local: Sala 9B do Departamento de Educação (Ded/Bloco B).

ESGOTADO MINICURSO 03: 
NAZISMO: ORIGENS, IDEOLOGIA E HOLOCAUSTO
Ministrante:
Gustavo Feital Monteiro
Mestre em História (Unb)
E-mail: gustaav.f@gmail.com

O curso aborda o nazismo através de três aspectos distintos. No primeiro, serão focalizados os fatores que contribuíram na origem e no crescimento político do partido Nacional-Socialista, com ênfase na crise dos governos liberais e nas características do contexto social que influenciaram no seu fortalecimento. O segundo elemento se apresenta na fundamentação ideológica do nazismo e em como a sua ideologia direcionava as políticas do governo. Por último, será observada a estrutura construída para exterminar os judeus no Holocausto, assim como serão identificadas as diferentes fases pelas quais o extermínio ocorreu. O curso apoiar-se-á em uma bibliografia especializada traduzida e de fácil acesso, fornecida com antecedência em formato digital. O objetivo desta atividade se encontra no estudo do governo nazista em algumas das suas principais questões, explorando cada um destes assuntos em aulas específicas. Dessa forma, será possível uma maior abrangência e compreensão deste tema complexo e pouco abordado na historiografia brasileira. A justificativa pode ser apontada na necessidade da abordagem deste tema, juntamente com a busca pelo aprofundamento em determinados fatores essenciais para o conhecimento de um dos governos mais violentos da história contemporânea. Em sua essência, o curso procura apresentar a história de como um partido chegou ao poder, fundamentou seu governo em uma ideologia racial agressiva e realizou um dos maiores genocídios da humanidade.
Palavras-chave: nazismo, holocausto, antissemitismo.
Leituras recomendadas

Local: Sala 6B do Departamento de Educação (Ded/Bloco B).
  
ESGOTADO MINICURSO 04:
A CAPITANIA DE ANGOLA: FRONTEIRAS, CONFLITOS E NEGOCIAÇÕES, SÉCULOS XVI E XVII
Ministrante:
Leandro Nascimento de Souza
Doutorando (UFF)
E-mail: nassoza@hotmail.com

No século XV e XVI, após sofrer várias derrotas militares, a estratégia portuguesa na África Central foi usar o máximo de exploração econômica com o mínimo de ocupação territorial, com feitorias e fortalezas localizadas em pontos importantes na costa africana, manteve seu comércio negreiro negociando com os reinos e chefes locais africanos, através dos pumbeiros, realizando várias alianças políticas e comerciais com diversos grupos, tentando criar uma rede de subordinação. A partir de 1575 com a formação da Capitania de Angola, a intensidade nas relações entre portugueses e os grupos africanos aumentou consideravelmente e quando não houve negociações houve a imposição militar por parte dos portugueses e seus aliados, numa sequencia de perdas e ganhos territoriais ao longo de todo o século XVII. A proposta do minicurso é realizar uma discussão a respeito da história da África e sua relação com o contexto Atlântico no período da história moderna, contribuindo com os estudos e pesquisas a qual a lei 10.630/03 exige nos currículos educacionais brasileiros. Trazer conteúdos e discutir a historiografia relacionando a importância da história e cultura africana na formação do Novo Mundo americano. Com base nos documentos da Monumenta Missionária Africana, e de cronistas como o militar Cadornega e o missionário Frei Cavazzi pretende-se analisar os conflitos e negociações entre europeus e os vários grupos africano com relação a economia Atlântica.
Palavras-Chave: Capitania de Angola; Escravidão Atlântica; Fronteiras.

Local: Sala de Seminários do Departamento de Educação (Bloco A)

ESGOTADO MINICURSO 05:
DIÁLOGOS NECESSÁRIOS: O ENSINO DE HISTÓRIA PARA UMA PERSPECTIVA MULTICULTURAL
Ministrantes:
Manoel Caetano do Nascimento Júnior
Mestrando (UFPE)
E-mail: manoelufpee@gmail.com
Graziella Fernanda Santos Queiroz
Mestranda (UFPE)
E-mail: graziequeirozgago@gmail.com

Um panorama de crise está posto em diversas instituições. A escola básica é um destes espaços constantemente atacado por alas conservadoras em ascensão. Os diálogos e ações empreendidos na primeira década do século XXI recuam. Movimentos como Escola Sem Partido, Reformas como a BNCC e do Ensino Médio desequilibram a balança das lutas sociais. Todo este cenário compromete as necessidades formativas de grupos historicamente subalternizados que através de embates foram responsáveis pela implementação de Leis como a 10.639/03 e a 11.645/08. O ensino de História tem historicidade fundamentada pela formação cidadã. Mas qual é o interesse formativo nesta conjuntura? A proposta deste minicurso é através de um olhar histórico e descolonial problematizar e discutir possibilidades de manobra e resistência para que a educação e principalmente o ensino de História contribua à formação multicultural, democrática e emancipadora.
Palavras-chave: Ensino de História; formação de professores; descolonialidade.

Local: Sala de Audiovisual do CEGOE.

MINICURSO 06:
UM OLHAR HISTÓRICO SOBRE AS TRAVESTILIDADES NA DANÇA
Ministrante:
José Roberto do Nascimento Júnior
Mestrando (UFPE)
E-mail: betomanga@hotmail.com

Polis grega, teatro Elisabetano, formas teatrais japonesa, balé clássico da corte de Luís XIV, bumba-meu-boi, cavalo-marinho, maracatu, quadrilha junina… Em diferentes contextos da história das artes cênicas e da dança no Oriente e no Ocidente, desde a Grécia Antiga até a atualidade, os homens se vestiram ou ainda se vestem de mulher. O objetivo deste minicurso é elaborar um olhar histórico sobre as travestilidades masculinas. Este fenômeno pode ser encontrado também em algumas manifestações artísticas da cultura popular brasileira, especialmente no estado de Pernambuco, sendo possível desenvolver um panorama histórico com as possíveis principais razões pelas quais os homens, na maioria das vezes, tem ocupado os papéis femininos.
Palavras-chave: História. Dança. Travestilidades.

Local: Sala de Convivência do Departamento de Educação (Bloco A).