ESGOTADO MINICURSO
01:
TRADIÇÃO E INOVAÇÃO NA ARQUITETURA PERNAMBUCANA: O
ECLETISMO E AS REPRESENTAÇÕES DA MODERNIDADE (1890-1930)
Ministrante:
John Kennedy Ferreira da Luz
Mestrando (UFRPE)
Mestrando (UFRPE)
E-mail: jkl.contato@gmail.com
O
minicurso, resultado de nossa pesquisa de Dissertação, consiste na apresentação
dos conteúdos políticos, sociais e culturais que acarretaram a inserção do
Ecletismo - estilo arquitetônico que surgiu na Europa, e que tinha como maior
característica a ornamentação das fachadas edificadas com a iconologia extraída
de manifestações arquitetônicas tradicionais, adaptando-a às novas demandas da
sociedade industrial - na arquitetura civil pernambucana, em fins do século
XIX. Em Pernambuco, a adoção de tal estilo tem como pano de fundo o contexto
político que marcou o surgimento da República e sua tentativa de modernização
das feições urbanas, além das representações da cultura europeia presentes, à
época, na sociedade local, esta imersa na transformação das dinâmicas de
produção econômica e no subsequente crescimento das cidades. Destarte, o
minicurso tem como objetivo partilhar o conhecimento construído em nossa
atividade de pesquisa acerca do panorama vislumbrado pela sociedade
pernambucana no referido recorte temporal e que a levou à adoção do Ecletismo
como expressão cultural. Além disso, buscamos também fornecer as ferramentas
necessárias para o reconhecimento dessa arquitetura e das técnicas empregadas
em sua produção. Como justificativa para a apresentação do tema, citamos não
apenas a importância de tal expressão arquitetônica na construção da paisagem
urbana no citado recorte temporal, mas sua persistência no tempo e a
consequente projeção de sua imagem na memória coletiva.
Palavras-chave:
Ecletismo; Arquitetura; Representação; Modernização; Cultura pernambucana.
Local: Laboratório de História (LABHIS).
Local: Laboratório de História (LABHIS).
ESGOTADO MINICURSO 02:
CLIO NA BRINQUEDOTECA: A LUDICIDADE NO
ENSINO DE HISTÓRIA
Ministrantes:
Gabriela Borba de Lima (FAFIRE)
E-mail: gabi.borb@gmail.com
Thiago Luiz de Souza e Silva (FAFIRE)
E-mail: tluizdesouzas@gmail.com
A nível
mundial, os diálogos sobre educação caminham no sentido de uma formação
integral dos indivíduos. Percebemos a urgência de um pensar e fazer educativo
que torne as pessoas agentes do seu próprio conhecimento, conscientes de seu
lugar no mundo. Paralelo a isso, há no Brasil uma constante desmotivação tanto
de educadores quanto de educandos. São necessárias práticas que ao mesmo tempo
renovem o prazer em aprender (e ensinar) para que possamos um dia nos vermos
como uma aldeia planetária. O objetivo deste minicurso é trabalhar a Ludicidade
como ferramenta para o ensino de História, onde iremos discutir a Ludicidade
enquanto ciência, discutir a transdisciplinaridade nas práticas de ensino e
estabelecer conexões entre práticas lúdicas e o ensino de História. Nossa
proposta visa aguçar professores de História em formação a adotarem outros
métodos para além das aulas expositivas. Por compreender a formação do ser
humano de modo integral, na sua dimensão racional e emocional, a ludicidade é
uma ferramenta de ensino-aprendizagem capaz de proporcionar prazer e motivação
aos educandos. Utilizaremos como aporte teórico Circe Bittencourt (2008) para
compreender o ensino de História, Johan Huizinga (1971) para falar do lúdico em
sua essência, Edgar Morin (2000) para tratar do conceito de educação global ,
Sanny Rosa (2010) que trata do prazer em aprender e Sandra Batista (2016) para
trabalhar a interdisciplinaridade no fazer pedagógico.
Palavras-chave:
Educação Global, Ensino de História, Ludicidade.
Local: Sala 9B do Departamento de Educação (Ded/Bloco B).
Local: Sala 9B do Departamento de Educação (Ded/Bloco B).
ESGOTADO MINICURSO 03:
NAZISMO: ORIGENS, IDEOLOGIA E HOLOCAUSTO
Ministrante:
Gustavo Feital Monteiro
Mestre em História (Unb)
Mestre em História (Unb)
E-mail: gustaav.f@gmail.com
O curso
aborda o nazismo através de três aspectos distintos. No primeiro, serão
focalizados os fatores que contribuíram na origem e no crescimento político do
partido Nacional-Socialista, com ênfase na crise dos governos liberais e nas
características do contexto social que influenciaram no seu fortalecimento. O
segundo elemento se apresenta na fundamentação ideológica do nazismo e em como
a sua ideologia direcionava as políticas do governo. Por último, será observada
a estrutura construída para exterminar os judeus no Holocausto, assim como serão
identificadas as diferentes fases pelas quais o extermínio ocorreu. O curso
apoiar-se-á em uma bibliografia especializada traduzida e de fácil acesso,
fornecida com antecedência em formato digital. O objetivo desta atividade se
encontra no estudo do governo nazista em algumas das suas principais questões,
explorando cada um destes assuntos em aulas específicas. Dessa forma, será
possível uma maior abrangência e compreensão deste tema complexo e pouco
abordado na historiografia brasileira. A justificativa pode ser apontada na
necessidade da abordagem deste tema, juntamente com a busca pelo aprofundamento
em determinados fatores essenciais para o conhecimento de um dos governos mais
violentos da história contemporânea. Em sua essência, o curso procura apresentar
a história de como um partido chegou ao poder, fundamentou seu governo em uma
ideologia racial agressiva e realizou um dos maiores genocídios da humanidade.
Palavras-chave:
nazismo, holocausto, antissemitismo.
Leituras recomendadas
Local: Sala 6B do Departamento de Educação (Ded/Bloco B).
Leituras recomendadas
Local: Sala 6B do Departamento de Educação (Ded/Bloco B).
ESGOTADO MINICURSO 04:
A CAPITANIA DE ANGOLA: FRONTEIRAS,
CONFLITOS E NEGOCIAÇÕES, SÉCULOS XVI E XVII
Ministrante:
Leandro Nascimento de Souza
Doutorando (UFF)
E-mail: nassoza@hotmail.com
No século
XV e XVI, após sofrer várias derrotas militares, a estratégia portuguesa na
África Central foi usar o máximo de exploração econômica com o mínimo de
ocupação territorial, com feitorias e fortalezas localizadas em pontos
importantes na costa africana, manteve seu comércio negreiro negociando com os
reinos e chefes locais africanos, através dos pumbeiros, realizando várias
alianças políticas e comerciais com diversos grupos, tentando criar uma rede de
subordinação. A partir de 1575 com a formação da Capitania de Angola, a
intensidade nas relações entre portugueses e os grupos africanos aumentou
consideravelmente e quando não houve negociações houve a imposição militar por parte
dos portugueses e seus aliados, numa sequencia de perdas e ganhos territoriais
ao longo de todo o século XVII. A proposta do minicurso é realizar uma
discussão a respeito da história da África e sua relação com o contexto
Atlântico no período da história moderna, contribuindo com os estudos e
pesquisas a qual a lei 10.630/03 exige nos currículos educacionais brasileiros.
Trazer conteúdos e discutir a historiografia relacionando a importância da
história e cultura africana na formação do Novo Mundo americano. Com base nos
documentos da Monumenta Missionária Africana, e de cronistas como o militar
Cadornega e o missionário Frei Cavazzi pretende-se analisar os conflitos e
negociações entre europeus e os vários grupos africano com relação a economia
Atlântica.
Palavras-Chave:
Capitania de Angola; Escravidão Atlântica; Fronteiras.
Local: Sala de Seminários do Departamento de Educação (Bloco A)
Local: Sala de Seminários do Departamento de Educação (Bloco A)
ESGOTADO MINICURSO 05:
DIÁLOGOS NECESSÁRIOS: O ENSINO DE
HISTÓRIA PARA UMA PERSPECTIVA MULTICULTURAL
Ministrantes:
E-mail: manoelufpee@gmail.com
Graziella Fernanda Santos Queiroz
Mestranda (UFPE)
Graziella Fernanda Santos Queiroz
Mestranda (UFPE)
E-mail: graziequeirozgago@gmail.com
Um panorama
de crise está posto em diversas instituições. A escola básica é um destes
espaços constantemente atacado por alas conservadoras em ascensão. Os diálogos
e ações empreendidos na primeira década do século XXI recuam. Movimentos como
Escola Sem Partido, Reformas como a BNCC e do Ensino Médio desequilibram a
balança das lutas sociais. Todo este cenário compromete as necessidades
formativas de grupos historicamente subalternizados que através de embates
foram responsáveis pela implementação de Leis como a 10.639/03 e a 11.645/08. O
ensino de História tem historicidade fundamentada pela formação cidadã. Mas
qual é o interesse formativo nesta conjuntura? A proposta deste minicurso é
através de um olhar histórico e descolonial problematizar e discutir possibilidades
de manobra e resistência para que a educação e principalmente o ensino de
História contribua à formação multicultural, democrática e emancipadora.
Palavras-chave:
Ensino de História; formação de professores; descolonialidade.
Local: Sala de Audiovisual do CEGOE.
Local: Sala de Audiovisual do CEGOE.
MINICURSO 06:
UM OLHAR HISTÓRICO SOBRE AS
TRAVESTILIDADES NA DANÇA
Ministrante:
José Roberto do Nascimento Júnior
Mestrando (UFPE)
Mestrando (UFPE)
E-mail: betomanga@hotmail.com
Polis
grega, teatro Elisabetano, formas teatrais japonesa, balé clássico da corte de
Luís XIV, bumba-meu-boi, cavalo-marinho, maracatu, quadrilha junina… Em
diferentes contextos da história das artes cênicas e da dança no Oriente e no
Ocidente, desde a Grécia Antiga até a atualidade, os homens se vestiram ou
ainda se vestem de mulher. O objetivo deste minicurso é elaborar um olhar
histórico sobre as travestilidades masculinas. Este fenômeno pode ser
encontrado também em algumas manifestações artísticas da cultura popular
brasileira, especialmente no estado de Pernambuco, sendo possível desenvolver
um panorama histórico com as possíveis principais razões pelas quais os homens,
na maioria das vezes, tem ocupado os papéis femininos.
Palavras-chave: História. Dança. Travestilidades.
Local: Sala de Convivência do Departamento de Educação (Bloco A).
Local: Sala de Convivência do Departamento de Educação (Bloco A).